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A importância da Irrigação frente ao panorama da seca no RS

Atualizado: 5 de abr. de 2020

O Rio Grande do Sul enfrenta uma das maiores estiagens da história do estado, na qual campos nativos, pastagens cultivadas e culturas de grãos de sequeiro sofrem com déficit acumulado de falta de chuva.


Granjas 4 Irmãos, Rio Grande/RS



Conforme as principais entidades e órgãos estaduais de monitoramento, as projeções de quebra de safra variam de 15 até 50% dependendo de cultura e da localidade em que se encontra no território gaúcho. Porém, somente descobriremos os reais prejuízos à medida que a colheita avançar gradativamente no Rio Grande do Sul.


Além da falta de chuva, o clima seco associado à altas temperaturas, tem ocasionado maiores taxas de evapotranspiração da cultura e incrementado as perdas de colheita por degrane precoce, agravando este cenário.


Apesar de todo momento de crise, devemos tirar as principais lições e aprendizados para crescimento futuro. Independente do sistema de irrigação empregado, as áreas irrigadas vem apresentando produtividades recordes, devido ao clima e principalmente à alta radiação solar disponível para as plantas em anos mais secos.

Dessa forma, muitos produtores têm relatado resultados de colheita com relação de produtividade de 2:1, ou seja, o dobro de produtividade nas áreas irrigadas quando comparadas as áreas adjacentes não irrigadas, provando que este investimento em irrigação é fundamental para trazer renda e estabilidade produtiva ao produtor rural.


Na foto, a diferença da área não irrigada x irrigada. Produtor Nívio Rochembak, Bagé/RS.



Na metade Sul do RS, a soja irrigada por politubos no sistema de sulcos/camalhões, cresce ano após ano com resultados consistentes, pois é uma tecnologia desenvolvida para terras baixas, que além da irrigação beneficia a drenagem destas áreas que estão em rotação com arroz irrigado. Na região, o sistema já ocupa cerca de 10.000 hectares perante aos 320.000 ha de soja semeados em rotação com o arroz. Neste ano, especificamente, Áreas adjacentes semeadas no sistema convencional sofreram pelo excesso hídrico no período de semeadura em outubro e depois significativamente pelo déficit hídrico nos períodos de janeiro, fevereiro e março, que coincidiram com as fases críticas da cultura da soja, como floração e enchimento de grãos. Com a utilização da irrigação por politubos nestas áreas, os produtores têm logrado rendimentos superiores a 60 scs/ha de soja enquanto que as áreas adjacentes sem irrigação, as produtividades giram em torno de 15 a 25 scs ha.

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